Diante dos “contingenciamentos” e cortes recentes às bolsas de pequisas e os atos do governo contra as ciências básicas, humanidades e artes, é de grande ironia um debate sendo feito para relevar a importância das bolsas de iniciação científica (IC) proposto pelo MCTIC (Ministério de Ciência) e sendo divulgado pelo email somente aos estudantes que fazem IC.
É importante falarmos sobre o descaso do atual governo contra a falta de apoio necessário à essas áreas, que acham não serem necessárias e ignoram que “todas as ciências são humanas”. Adriano Correia, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof) nos lembra disso na reportagem do site Ciencia na rua ( https://ciencianarua.net/a-escalada-do-governo-contra-as-ciencias-basicas-humanidades-e-artes/ ), como também recorda que “o corte de bolsas de iniciação científica da área de humanas é uma catástrofe para a formação dos jovens universitários, para uma concepção mais ampla do conhecimento humano e para a reflexão sobre os problemas que nos concernem”. Ressalta-se o que nos aponta a nota do dia 2 de maio, do Movimento por uma Universidade Popular (MUP): “Não devemos ter ilusão sobre o caráter da pesquisa na universidade brasileira, predominantemente voltado para o setor privado. Nesse sentido, a suposta priorização de áreas tecnológicas cumpre duas funções: garantir desenvolvimento de tecnologia para a área privada via pesquisa financiada com verba pública; e, ao cortar o financiamento à pesquisa em humanidades, limitar cada vez mais quais são as pessoas que poderão pensar a sociedade.” Diante disso, devemos lutar para que o pensamento crítico seja produzido nas universidades e levado à sociedade através das pesquisas das ciências básicas, humanas e artes, e que o financiamento dessas bolsas seja contínuo e dado como prioritário assim como de todas as demais.
Outras fontes: https://www.instagram.com/p/B_sL-SLHncJ/?igshid=8bkdeda9odd8
DCE UFGD
Gestão Contra-Atacar!
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